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Mostrando postagens de outubro, 2018

ETIÓPIA: POR QUE GENERALIZAMOS?

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O que você sabe sobre Etiópia? Engraçado como na maioria das vezes não sabemos quase nada sobre os países africanos. Talvez, para os padrões do brasileiro médio, a África não é  cool  o suficiente para se alvo de interesse. Já notou como é comum a gente generalizar quando vai falar  da África? Na Europa tem o alemão, italiano, francês, inglês e na África? Tem Africano. Como exemplo desse processo destaco a Etiópia? Pare agora e pense... O que você sabe sobre esse país. Lembro de ter me interessado pela Etiópia mesmo antes de ser professor de História. O motivo do meu interesse eu não lembro bem, mas acredito que foi pela relação entre esse país, a religião Rasthafari e o cantor Bob Marley. Mas, como você imagina, a História da Etiópia não se resume a isso. Dados Gerais Localizada no Chifre da África (você sabe o motivo desse termo?) a Etiópia, juntamente com a Libéria foram os únicos países que conseguiram resistir ao impulso colonialista europeu do século XIX. O país só viria

ETIÓPIA RASTAFARI?

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RASTAFARI Haile Salassie O movimento Rastafari nasceu na Jamaica na década de 20, surgiu como reação às deploráveis condições sociais e econômicas dos descendentes de escravos africanos trazidos para a América durante o período colonial. O rastafarianismo emprega elementos como o monoteísmo, emprestados do judaísmo e do cristianismo, sendo que atualmente cerca de 1 milhão de pessoas no mundo se declaram rastas.  O nome da religião vem de Ras Tafari Makonnen (1892-1975), que, entre 1916 e 1930, foi rei da Etiópia – na época, a única nação independente da África. Em 1930, ele foi proclamado imperador pela Igreja Etíope Ortodoxa Cristã e renomeado Hailé Selassié. Até hoje, Selassié é adorado como uma encarnação de Jah, destinado a levar o mundo a uma era de ouro.  O movimento rastafári foi a maneira encontrada para devolver a autoestima e a crença espiritual de um povo massacrado pela desigualdade social”, explica o historiador Paulo Antunes, membro do

O CRISTIANISMO NA ETIÓPIA

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ETIÓPIA CRISTÃ O cristianismo, que segundo as tradições, teria chegado na Etiópia ainda ainda com os apóstolos se tornou a religião oficial do estado no século IV. A cidade de Axum foi cristã antes mesmo de boa parte da Europa ter aderido a essa religião.  Foi só  em finais do V  século que a Etiópia foi visitada por missionários que conheciam o grego e que contribuíram para o desenvolvimento daquele extraordinário fenómeno monástico que se conservou em larga escala até aos dias de hoje. Com base na relação que desde as origens a igreja etíope manteve com o Patriarcado de Alexandria do Egipto, o Cristianismo difundiu-se no país na forma copta ortodoxa. A entrada  em cena do Islão , a partir do século VIII, não impediu o Cristianismo de desenvolver um papel decisivo na história da Etiópia. O Cristianismo é ainda hoje a religião predominante nas regiões que foram centrais nas vicissitudes da história etíope, ou seja, os planaltos e também em quase todas as principais cidade

ETIÓPIA: PEQUENA HISTÓRIA

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Ruínas Portuguesas do Século XVII na Etiópia HISTÓRIA Em 1508, a Etiópia, sob o imperador Labna Dengel, começou a manter relações contínua com Portugal, a fim de o país europeu ajudar a combater invasões muçulmanas que estavam ocorrendo no país africano. A presença cada vez maior de missionários jesuítas no país contrariava a vontade do povo, e quando o imperador Sussênio se dispôs a converter-se ao cristianismo a população  revoltada expulsos a companhia de jesus da Etiópia. Até o ano de 1889 decorre período de instabilidade, quando Menelik II é nominado imperador e retoma a modernização e unificação da Etiópia, fundando Adis Abeba como nova capital. No governo, Manelik combate os italianos que já ocupavam a Eritreia. Em 1906, França, Itália e Inglaterra assinam um acordo de divisão da Etiópia em em três áreas de influência econômica, mas com a condição de respeitar sua integridade territorial. Em 1941 tropas, já sob o governo do imperador Hailé Selassié I, inglesas