ETIÓPIA: PEQUENA HISTÓRIA

Ruínas Portuguesas do século XVII em Gorgora Nova no Lago Tana, na Etiópia
Ruínas Portuguesas do Século XVII na Etiópia
HISTÓRIA

Em 1508, a Etiópia, sob o imperador Labna Dengel, começou a manter relações contínua com Portugal, a fim de o país europeu ajudar a combater invasões muçulmanas que estavam ocorrendo no país africano. A presença cada vez maior de missionários jesuítas no país contrariava a vontade do povo, e quando o imperador Sussênio se dispôs a converter-se ao cristianismo a população revoltada expulsos a companhia de jesus da Etiópia.

Até o ano de 1889 decorre período de instabilidade, quando Menelik II é nominado imperador e retoma a modernização e unificação da Etiópia, fundando Adis Abeba como nova capital. No governo, Manelik combate os italianos que já ocupavam a Eritreia. Em 1906, França, Itália e Inglaterra assinam um acordo de divisão da Etiópia em em três áreas de influência econômica, mas com a condição de respeitar sua integridade territorial.

Em 1941 tropas, já sob o governo do imperador Hailé Selassié I, inglesas e francesas libertaram o país da ocupação italiana que iniciara em 1935. Em 1952, a Eritreia foi integrada a Etiópia como estado federado, esse foi um dos focos de conflitos que seriam vivenciados nos anos seguintes.

A partir de 1973, surge um período de muita instabilidade no país, devido as diversos conflitos com a Eritreia e a Somália. Dessa forma, se seguiu um tempo de fome, seca e corrupção. Assim ocorreu a destituição de Hailé Selassié I por uma junta militar, em 12 de setembro de 1974. No ano seguinte, foi abolida a monarquia e instaurada uma república socialista.


Houve conflitos internos, uma reforma agrária radical e um bem sucedido programa de alfabetização, que recebeu um premio da UNESCO. A Somália se aproveitou da difícil situação do vizinho e enviou tropas para apoiar os rebeldes separatistas do deserto de Ogaden. Com a ajuda da URSS, da Alemanha Orienta e de Cuba os invasores foram expulsos. Mas logo surgiram outras revoltas, na Eritreia e na Província do Tigre, que contribuíram para consumir os recursos do regime, que se manteve estável até 1984. 

Em 1993, um referendo foi feito e supervisionado pela missão das Nações Unidas chamada UNOVER, com sufrágio universal feito na Eritreia e em comunidades eritreias na diáspora, para saber se os eritreus queriam a independência ou a união com a Etiópia. Quase 99% da população eritreia votou pela independência, que foi declarada em 24 de maio de 1993.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

WAR O JOGO DA ESTRATÉGIA

INDEPENDÊNCIA DOS EUA: A Guerra Franco-Indígena.

Como vencer no War